Iniciativa apoiada pelo MEMP será primeiramente oferecida pelo Banco do Brasil, visando facilitar operações comerciais.

Publicado em 17/09/2024 12h27 Atualizado em 17/09/2024 12h36

O Governo Federal lançou, nesta segunda-feira (16), em Brasília, mais uma medida para beneficiar e fortalecer pequenos negócios: o Cartão MEI, exclusivo para o Microempreendedor Individual. O produto personalizado com nova logomarca será inicialmente oferecido pelo Banco do Brasil, funcionando como cartão de débito e crédito, com plataformas de engajamento e capacitação, além de QR Code que redireciona ao Portal do Empreendedor.

O lançamento contou com as presenças do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França; da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; do vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, e do diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Marcelo Gomes.

O Cartão MEI contribuirá para promover a formalização, facilitar operações comerciais e a sustentabilidade dos pequenos negócios e, em breve, outros bancos poderão aderir à iniciativa.

Márcio França disse que o pequeno empreendedor considera seu negócio uma extensão da família.

“É muito triste quando tem que fechar. Na pandemia ficou claro que os grandes têm muito mais condições de sobrevivência.”

O ministro declarou que geralmente os governos olham para quem está na base da pirâmide social, os que fazem parte do CadÚnico, e os que estão no topo, os grandes empreendedores.

“Este cartão traz o sentimento de pertencimento aos micro e pequenos empreendedores, mostra que o governo se importa com eles. O presidente Lula tem priorizado os pequenos negócios neste terceiro mandato, o que motivou a criação de um ministério específico para cuidar deste segmento”, afirmou França.

O Cartão MEI se soma a outras medidas, como as lançadas em abril último dentro do Programa Acredita, o Desenrola Pequenos Negócios, que já renegociou R$3 bilhões de dívidas, favorecendo 65 mil empresas, e o Procred 360, com R$ 260 milhões emprestados a 8 mil empresas.

Durante o evento, França informou que os MEIs (microempresários individuais), MEs (microempresas) e EPPs (Empresas de Pequeno Porte) representam 27% do PIB nacional, equivalem a 99% dos CNPJs do país, e geram 6 em cada dez empregos criados no Brasil.

Já a ministra Cida Gonçalves agradeceu ao Banco do Brasil a parceria para o empoderamento e dignidade das mulheres, com as medidas de acesso ao crédito realizadas, que vêm colaborando para o feminicídio zero. “Hoje temos mais uma ação para que a mulher saia do sistema de violência e opressão.”

O Governo Federal lançou, nesta segunda-feira (16), em Brasília, mais uma medida para beneficiar e fortalecer pequenos negócios: o Cartão MEI, exclusivo para o Microempreendedor Individual. O produto personalizado com nova logomarca será inicialmente oferecido pelo Banco do Brasil, funcionando como cartão de débito e crédito, com plataformas de engajamento e capacitação, além de QR Code que redireciona ao Portal do Empreendedor.

O lançamento contou com as presenças do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França; da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; do vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, e do diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Marcelo Gomes.

O Cartão MEI contribuirá para promover a formalização, facilitar operações comerciais e a sustentabilidade dos pequenos negócios e, em breve, outros bancos poderão aderir à iniciativa.

Márcio França disse que o pequeno empreendedor considera seu negócio uma extensão da família.

“É muito triste quando tem que fechar. Na pandemia ficou claro que os grandes têm muito mais condições de sobrevivência.”

O ministro declarou que geralmente os governos olham para quem está na base da pirâmide social, os que fazem parte do CadÚnico, e os que estão no topo, os grandes empreendedores.

“Este cartão traz o sentimento de pertencimento aos micro e pequenos empreendedores, mostra que o governo se importa com eles. O presidente Lula tem priorizado os pequenos negócios neste terceiro mandato, o que motivou a criação de um ministério específico para cuidar deste segmento”, afirmou França.

O Cartão MEI se soma a outras medidas, como as lançadas em abril último dentro do Programa Acredita, o Desenrola Pequenos Negócios, que já renegociou R$3 bilhões de dívidas, favorecendo 65 mil empresas, e o Procred 360, com R$ 260 milhões emprestados a 8 mil empresas.

Durante o evento, França informou que os MEIs (microempresários individuais), MEs (microempresas) e EPPs (Empresas de Pequeno Porte) representam 27% do PIB nacional, equivalem a 99% dos CNPJs do país, e geram 6 em cada dez empregos criados no Brasil.

Já a ministra Cida Gonçalves agradeceu ao Banco do Brasil a parceria para o empoderamento e dignidade das mulheres, com as medidas de acesso ao crédito realizadas, que vêm colaborando para o feminicídio zero. “Hoje temos mais uma ação para que a mulher saia do sistema de violência e opressão.”

Empresários devem se atentar ao Cartão MEI para não se endividarem

Opção deve ser usada como forma de alavancar o negócio e não para resolver problemas imediatos de caixa.

No dia 16 de setembro, o governo federal lançou uma ferramenta importante voltada ao microempreendedor individual (MEI) : o Cartão MEI. Apesar da novidade trazer grandes vantagens, é importante ficar atento em relação ao risco de endividamento, já que ele oferece diversas facilidades para parcelamento de compras.

O Banco do Brasil ainda não divulgou quais as taxas de juros que serão aplicadas, mas os MEIs devem ficar em alerta para não comprometer as finanças do seu negócio.

O Ministério do Empreendedorismo divulgou que outras instituições bancárias também já estão autorizadas a aderir à iniciativa, assim como o BB. Cada uma delas poderá aplicar suas próprias taxas, sem qualquer influência do governo.

Ao G1, especialistas recomendam que o empreendedor abra uma conta para cuidar exclusivamente das finanças do negócio, porque não separar os gastos pode fazer com que o MEI não enxergue se manter o negócio em funcionamento está sendo vantajoso.

O professor de Ciências Contábeis, Murillo Torelli orienta que é importante usar o Cartão MEI com responsabilidade.

“O crédito, se mal gerido, pode piorar a situação financeira tanto do CNPJ quanto do CPF dos empreendedores”.

Ele ainda explica que “é essencial que os gastos no cartão sejam direcionados para investimentos que gerem retorno financeiro ao microempreendimento”.

Outro ponto de atenção com relação a ferramenta é que, para ser registrado como MEI, o empreendedor não pode faturar mais que R$ 81 mil por ano, ou seja, aproximadamente R$ 6.700 mensais.

Diante dessa regra, é importante que, antes de parcelar no cartão de crédito, o MEI faça um cálculo e veja se as faturas estarão de acordo com suas possibilidades de pagamento”, explica o diretor legislativo da Federação das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon), Diogo Chamun.

“Além do controle financeiro, tem a questão legal. Se eu faço compras num valor superior ao limite do faturamento, eu estou demonstrando para a Receita Federal que eu estou sonegando”, observa Chamun. 

Com informações do g1 Empreendedorismo

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